terça-feira, 15 de abril de 2008

Mais Resultados do Bazar

A Escola continua colhendo os frutos decorrentes do bazar composto de peças doadas pelas Lojas C&A de Natal. Até o dia 14 de abril de 2008 a renda foi R$ 14.492,45 (quatorze mil quatrocentos e noventa e dois reais e quarenta e cinco centavos). A escola passou a receber as peças no mês de setembro de 2007. Neste blog já foram inseridas fotografias de algumas realizações decorrentes de investimentos do bazar e nesta postagens temos mais algumas, inclusive o uniforme das crianças que foi confeccionado sem custos para as famílias.



Mesas e banquetas para serem utilizadas durante a recreação com jogos de mesa, 5 murais de azulejo para expor os trabalhos das crianças, copiadora para reproduzir atividades, documentos, comunicados e textos e web cans para 5 computadores, possibilitando o intercâmbio entre as crianças da Escola e as correspondentes de outras cidades/estados.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Material Pedagógico

A Escola acaba de receber um rico material pedagógico que foi adquirido com recursos oriundos da parceria entre a ONG Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) e o Instituto HSBC Solidariedade, no âmbito do projeto "Canto das Diferenças". Todo material foi disponibilizado para uso das crianças durante as oficinas. Desta forma, será possível os processos de ensino e aprendizagem tornarem-se mais significativos com o uso de material concreto.

O projeto Canto das Diferenças trabalha com o duplo da metáfora “canto”. O canto no sentido dos sons cadenciados de diferentes vozes e o canto no sentido de lugar, de espaço, de mundo. Inscreve-se numa proposta de fomento ao debate político-pedagógico de superação da cultura da semelhança e da eterna expectativa do aluno ideal, que, ao longo da história, predomina as práxis da maioria das instituições de educação formal e não-formal. Observa-se um discurso centrado na lógica da inclusão e constata-se um precário atendimento, e por vezes perverso, aos educandos com algum tipo de deficiência ou mesmo que apresentam lentidão em relação à maioria, quanto aos ritmos de aprendizagem. O presente projeto parte do princípio que a criança é um ser humano, uma cidadã que habita a pólis e se relaciona em diferentes grupos, gozando do direito de viver e conviver na cidadania. Para tanto, respaldado por valores como a solidariedade, o respeito, a tolerância, a responsabilidade, a autonomia e a democraticidade, desde a escola e os espaços de educação não formal, espera-se que lhe sejam garantidos os direitos civis, políticos e sociais, através de um projeto pedagógico libertador e humanista. Portanto, a escola e os demais espaços educativos devem, efetivamente, oferecer as condições físicas, humanas, materiais e pedagógicas para que todas as crianças se desenvolvam em condições dignas para uma vida plena, resguardado-se o respeito aos ritmos, às possibilidades e às limitações de cada uma delas.
O Canto das Diferenças reconhece a heterogeneidade como algo real e natural, que acrescenta aos grupos humanos. Entende que todas as pessoas são potencialmente capazes de aprenderem e se complementar na relação umas com as outras. Todas podem apreender coisas semelhantes, mas também isso não tem que ser visto como uma regra, tampouco que apreendam pelos mesmos caminhos e no mesmo tempo. O contexto institucional que acolhe este projeto, já não concebe que todas as crianças ditas “normais” tenham que dominar as mesmas habilidades, que sejam competentes nas mesmas coisas, quiçá aquelas que têm algum tipo de deficiência. Porém, apesar da escola formal ser o espaço em condições de atender ao maior número de crianças, constata-se não ser tão simples fazer a ponte da escola excludente para a inclusiva, pois são necessários investimentos que o poder público ainda não considerou prioritários. Verifica-se que as escolas estatais continuam seletivas e distantes de serem públicas, no sentido de atenderem às necessidades de todos. Assim, o Canto das Diferenças pretende fortalecer o “Casa de Saberes”, um projeto referência que vem sendo desenvolvido na Escola Estadual Hegésippo Reis, a partir de março de 2007, voltado para a inclusão social e comprometido com as metas do “Todos pela Educação” e com os “Oito jeitos de mudar o mundo”, especialmente no seu objetivo 2 (dois). As ações serão desenvolvidas, de maneira direta, no contraturno escolar, mas também terão reflexo no tempo regular de ensino formal, pelo efeito multiplicador decorrente das ações de formação, que abrangerá os educadores/as das oficinas do projeto e às professoras da escola. As principais atividades a serem realizadas, são: oficinas de canto coral e de dança popular; Grupo de Estudo em Educação Inclusiva; campanha a “A Escola nota 10”; construção de currículo por objetivos e de fichários de atividades/referências em Língua Portuguesa e Matemática.